Lorena Gargaro

AVC

O AVC não surge de repente. Entenda como ele começa a se desenvolver silenciosamente e quais sinais e fatores de risco merecem atenção.

Você sabia que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) não acontece de forma repentina como muita gente imagina?

Na verdade, ele é o resultado de anos de alterações silenciosas nos vasos sanguíneos, que vão se acumulando até culminar no episódio agudo.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é a segunda principal causa de morte no mundo e uma das maiores responsáveis por incapacidade permanente.

Reconhecer que a doença começa muito antes dos sintomas pode ser decisivo para a prevenção.

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode ocorrer de duas formas:

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode ocorrer de duas formas:

  • AVC isquêmico (mais comum): um coágulo obstrui a circulação em uma artéria cerebral.
  • AVC hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e causa sangramento no cérebro.
  • AVC isquêmico (mais comum): um coágulo obstrui a circulação em uma artéria cerebral.
  • AVC hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e causa sangramento no cérebro.

Em ambos os casos, a falta de oxigênio leva à morte de células cerebrais em poucos minutos.

⚠ Como o AVC começa muito antes dos sintomas

O AVC é o resultado de um processo silencioso que pode durar anos:

  • Acúmulo de placas de gordura (aterosclerose) nas artérias, que estreitam os vasos e dificultam a circulação.
  • Hipertensão arterial não controlada, que enfraquece as paredes dos vasos.
  • Tabagismo, que acelera a formação de placas e aumenta o risco de coágulos.
  • Diabetes, que danifica o endotélio (camada interna das artérias).
  • Sedentarismo e má alimentação, que favorecem obesidade e inflamação crônica.

Esses fatores atuam de forma silenciosa. O corpo não dá sinais imediatos, mas a cada ano o risco aumenta.

🚨 Sinais de alerta!

Embora muitos fatores de risco sejam silenciosos, alguns sinais podem indicar que o corpo já está em desequilíbrio:

  • Pressão arterial frequentemente elevada.
  • Alterações no colesterol e triglicerídeos.
  • Diabetes sem controle adequado.
  • Histórico de pequenas isquemias transitórias (TIAs), conhecidas como “mini-AVCs”, que causam sintomas temporários como dormência ou dificuldade de fala por alguns minutos.

Esses sinais são oportunidades de prevenção que não podem ser ignoradas.

🛡 Como prevenir o AVC antes dos sintomas

  • Controle da pressão arterial: monitorar e tratar sempre que necessário.
  • Alimentação equilibrada: reduzir sal, gorduras saturadas e ultraprocessados.
  • Atividade física regular: 150 minutos por semana já fazem diferença.
  • Abandono do tabagismo e redução do consumo de álcool.
  • Acompanhamento médico regular, especialmente para quem tem histórico familiar.

Segundo a American Heart Association, até 80% dos casos de AVC poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico.

O AVC não começa no dia em que os sintomas aparecem. Ele é fruto de um processo silencioso e progressivo que pode ser interrompido com prevenção e cuidado contínuo.

Cuidar da pressão, do colesterol, do diabetes e dos hábitos de vida é a forma mais eficaz de evitar o impacto devastador que o AVC pode trazer.

Se você tem fatores de risco ou histórico familiar, procure avaliação médica. A prevenção é sempre o melhor tratamento.

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