
Você sabia que o AVC (Acidente Vascular Cerebral) não acontece de forma repentina como muita gente imagina?
Na verdade, ele é o resultado de anos de alterações silenciosas nos vasos sanguíneos, que vão se acumulando até culminar no episódio agudo.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o AVC é a segunda principal causa de morte no mundo e uma das maiores responsáveis por incapacidade permanente.
Reconhecer que a doença começa muito antes dos sintomas pode ser decisivo para a prevenção.

O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode ocorrer de duas formas:
O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido ou reduzido. Isso pode ocorrer de duas formas:
- AVC isquêmico (mais comum): um coágulo obstrui a circulação em uma artéria cerebral.
- AVC hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e causa sangramento no cérebro.
- AVC isquêmico (mais comum): um coágulo obstrui a circulação em uma artéria cerebral.
- AVC hemorrágico: ocorre quando um vaso sanguíneo se rompe e causa sangramento no cérebro.
Em ambos os casos, a falta de oxigênio leva à morte de células cerebrais em poucos minutos.
⚠ Como o AVC começa muito antes dos sintomas
O AVC é o resultado de um processo silencioso que pode durar anos:
- Acúmulo de placas de gordura (aterosclerose) nas artérias, que estreitam os vasos e dificultam a circulação.
- Hipertensão arterial não controlada, que enfraquece as paredes dos vasos.
- Tabagismo, que acelera a formação de placas e aumenta o risco de coágulos.
- Diabetes, que danifica o endotélio (camada interna das artérias).
- Sedentarismo e má alimentação, que favorecem obesidade e inflamação crônica.
Esses fatores atuam de forma silenciosa. O corpo não dá sinais imediatos, mas a cada ano o risco aumenta.
🚨 Sinais de alerta!
Embora muitos fatores de risco sejam silenciosos, alguns sinais podem indicar que o corpo já está em desequilíbrio:
- Pressão arterial frequentemente elevada.
- Alterações no colesterol e triglicerídeos.
- Diabetes sem controle adequado.
- Histórico de pequenas isquemias transitórias (TIAs), conhecidas como “mini-AVCs”, que causam sintomas temporários como dormência ou dificuldade de fala por alguns minutos.
Esses sinais são oportunidades de prevenção que não podem ser ignoradas.
🛡 Como prevenir o AVC antes dos sintomas
- Controle da pressão arterial: monitorar e tratar sempre que necessário.
- Alimentação equilibrada: reduzir sal, gorduras saturadas e ultraprocessados.
- Atividade física regular: 150 minutos por semana já fazem diferença.
- Abandono do tabagismo e redução do consumo de álcool.
- Acompanhamento médico regular, especialmente para quem tem histórico familiar.
Segundo a American Heart Association, até 80% dos casos de AVC poderiam ser prevenidos com mudanças no estilo de vida e acompanhamento médico.
O AVC não começa no dia em que os sintomas aparecem. Ele é fruto de um processo silencioso e progressivo que pode ser interrompido com prevenção e cuidado contínuo.
Cuidar da pressão, do colesterol, do diabetes e dos hábitos de vida é a forma mais eficaz de evitar o impacto devastador que o AVC pode trazer.
Se você tem fatores de risco ou histórico familiar, procure avaliação médica. A prevenção é sempre o melhor tratamento.